A praça colonial brasileira - doi:10.5102/uc.v7i1.1113

Junia Marques Caldeira

Resumo


O presente artigo tem como objetivo central investigar a origem de um dos principais elementos compositivos do espaço urbano: a praça brasileira. O ponto de partida, deste processo, é a colonização portuguesa, que ocorre simultaneamente em diversas cidades nos séc. XV a XVII. Este processo de desenvolvimento urbano foi notadamente marcado pelas referências do urbanismo português e, no caso da praça, apresenta uma diversidade de modelos que ainda estão presentes na paisagem urbana das cidades brasileiras.
Neste contexto, o artigo analisa casos específicos que exemplificam a formação da praça colonial no Brasil, tais como o primeiro modelo de praça cívica brasileira, na cidade de Salvador, e o Paço Real, espaço-símbolo da vida da corte brasileira, na cidade do Rio de Janeiro. Estas praças, com seus edifícios históricos, formam um significativo acervo e preservam os conjuntos arquitetônicos das cidades coloniais, permitindo ao público compreender sua origem e suas transformações nos últimos séculos.
Estudar a trajetória de um espaço urbano não se resume a um exercício cronológico de momentos urbanos. O ambiente urbano representa um espaço em permanente transformação, conformado como um “depositário” de sucessivas camadas simbólicas. Portanto, pensar no conceito de praça é também resgatar símbolos presentes em nossa memória urbana, que definem padrões espaciais ou que apontam para modelos mais freqüentes.

Palavras-chave


praça, cidades coloniais, espaço publico

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DOI: https://doi.org/10.5102/uc.v7i1.1113

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ISSN 2175-7461 (impresso) - ISSN 2179-488X (on-line) - e-mail: joana.bicalho@uniceub.br

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