A QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES DE CRIANÇAS PORTADORAS DE SÍNDROME DE DOWN QUE FREQUENTAM A FISIOTERAPIA
Resumo
Crianças que nascem com Síndrome de Down se desenvolvem de forma mais lenta, ou seja, necessitam de cuidados maiores, a família que vive junto com a criança acaba tendo uma qualidade de vida afetada, mesmo não sendo o cuidador direto daquela criança, pois a mãe é quem apresenta a figura que desempenha maior o cuidado pela criança. A Fisioterapia pode colaborar especificamente para o desenvolvimento motor, ajudando-a se movimentar de maneira correta e no fortalecimento físico para as crianças e aos cuidadores pode oferecer melhora na qualidade de vida. O estudo apresenta uma pesquisa com intervenção fisioterápica com auriculoterapia em cuidadores de crianças portadoras de Síndrome de Down, que frequentavam a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais em Brasília e de forma aleatória nas dependências do UNICEUB. O objetivo foi avaliar a intervenção da Fisioterapia através da auriculoterapia na qualidade de vida. A Fisioterapia pode agir de diversas maneiras nestes casos, tanto no cuidador como na criança com Síndrome de Down, para alivio de dores e consequentemente mudando a qualidade de vida, para os cuidadores. A amostra foi dividida em dois grupos, grupo de crianças que frequentam a Fisioterapia e o grupo de crianças que não frequentam a Fisioterapia. Foi feito um levantamento sobre as condições de vida e dor, através de questionário próprio e o Questionário SF36. Posteriormente foi aplicado auriculoterapia nos cuidadores direcionado para as queixas relatadas nos questionários. A auriculoterapia exerceu uma influência positiva, nos dois grupos, tanto no grupo de crianças que frequentam a Fisioterapia, quanto no
grupo crianças que não frequentam a Fisioterapia. Os cuidadores das crianças que não frequentam a fisioterapia obtiveram melhores resultados. Foi possível perceber que há melhora na qualidade de vida dos cuidadores através da aplicação da auriculoterapia com uso de sementes de mostarda
Palavras-chave
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5452
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