Perfil das alterações hematológicas, citogenéticas e imunofenotípicas de pacientes com síndromes mielodisplásicas

Alexandra Zendersky, Perla Mascarenhas, Milton de Paula Rêgo, Thays de Andrade Moraes

Resumo


A síndrome mielodisplásica (SMD) representa um grupo heterogêneo de linhagem mielóide
de doenças hematopoiéticas clonais caracterizadas por citopenias periféricas, insuficiência
medular óssea progressiva com alterações displásicas em uma ou mais linhagens celulares.
Por ter um diagnóstico complexo, o objetivo geral é identificar o perfil imunofenotípico,
citogenético e hematológico de pacientes diagnosticados com a SMD. Foi realizado um
estudo transversal, de amostra por conveniência onde foram obtidos os seguintes resultados,
29, onde a idade mínima foi de 21 anos e a máxima de 90 anos, e média 65. Houve um
predomínio do gênero feminino, cerca de 69% , e 31% pertencem ao gênero masculino. No
perfil imunofenotípico 55% (16) apresentaram medula óssea hipercelular, 19% (6) MO
normocelular, 12% (4) medula óssea heterogênea, 7% (2) médula óssea hipocelular e 7% (2)
não foi disponibilizado nos prontuários. Já no perfil citogenético 52% (15) apresentaram o
cariótipo alterado, 27% (8) cariótipo normal e 21% (6) não foi encontrado esse dado nos
prontuários. E no hematológico foi constatado que 67% apresentaram plaquetopenia, 33%
pancitopenia e 44% leucopenia. O sexo feminino apresentou uma média de 8 g/dl de
hemoglobina e o devio padrão foi de 4 g/dl. O sexo masculino apresentou uma média de 11
g/dl de hemoglobina e o devio padrão foi de 6 g/dl. Os pacientes apresentaram uma média
de 4.327 mm3 de leucócitos e o desvio padrão foi de 3.389 mm3. Nas plaquetas eles
apresentaram uma média de 120.822 mm3 e o desvio padrão foi de 148.730 mm3


Palavras-chave


Síndrome mielodisplásica; diagnóstico; perfil hematológico; perfil citogenético; perfil imunofenotípico

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2021.8981

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