Identificação e monitoramento do perfil de resistência bacteriano em pacientes de terapia intensiva para Covid-19 grave, no Hospital Universitário de Brasília (HUB)

Júlia Diniz Pires, Anabele Azevedo Lima Barbastefano, Valéria Paes Lima

Resumo


Descoberto em dezembro de 2019, o Sars-Cov-2 é o vírus causador da COVID-19, doença esta
que causou uma pandemia de duração de aproximadamente três anos. É um vírus da família
dos coronavírus, de contaminação pelo ar que acomete o sistema respiratório e, nos casos
mais leves, leva o paciente a ter sintomas como tosse, perda de olfato, paladar e febre. Nos
casos mais graves da doença, o paciente pode evoluir para uma síndrome respiratória aguda
grave (SRAG), levando assim a uma predisposição para desenvolver infecções secundárias
por outros microrganismos, como bactérias. Nesses casos, as chances de piora da doença são
altas, podendo levar a óbito. As co-infecções geralmente são adquiridas no ambiente
hospitalar por bactérias oportunistas durante o tratamento de COVID-19, e a sua grande
maioria já apresenta um alto padrão de resistência aos antibióticos, e algumas delas não
aceitam nenhum dos medicamentos ofertados. A pesquisa consiste na correlação entre o
quadro infeccioso pelo coronavírus e a sua possível piora decorrente do contato com outros
microrganismos. No presente trabalho, foram analisados prontuários de pacientes
internados no Hospital Universitário de Brasília no período do primeiro semestre do ano de
2021, totalizando 169 pacientes. Do número total, 52,19% apresentaram cultura positiva
para bactérias e 48,81% não apresentaram crescimento de microrganismos durante o
período de internação. Foram 39 espécies bacterianas patogênicas encontradas, todas elas
com algum padrão de resistência a pelo menos um dos 46 antibióticos ofertados.


Palavras-chave


COVID-19; co-infecção; bactérias

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2022.9577

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