Cidades para quem?
Resumo
RESUMO: O presente artigo tem como objetivo estudar a composição das cidades contemporâneas e seus espaços públicos que embora sejam considerados patrimônio cultural-nacional estão cada vez mais fragmentados e com menos possibilidades de interação social. Para tanto, há o engajamento numa discussão reflexiva sobre os espaços urbanos, vendo-os como lugares de encontro, trocas e interação e, mais importante, onde há uma estreita relação entre cidade, pessoas e sua qualidade de vida. Apresentando uma reflexão que enfatiza a dimensão humana como forma de observar o melhor uso do espaço público, confirmando o pressuposto de que uma boa cidade é feita e pensada por e para pessoas, admitindo o direito à cidade como garantia constitucional para os cidadãos. Deixando em evidência a urgente necessidade de discutir a idealização urbana das cidades, que independente de sua localização, economia e nível de desenvolvimento, desprezam o caminhar e voltam a atenção para outros fatores como o uso intensivo de veículos automobilísticos. Além disso, é benéfico analisar a relação entre espaços públicos de alta qualidade e a ocupação desses espaços por pessoas.
Palavras-chave: Cidades. Espaço urbano. Pessoas.
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PDFReferências
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DOI: https://doi.org/10.5102/ra.v1i2.8552
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