A justiça espacial e ambiental e a teoria do risco: a responsabilidade do governo na prevenção contra desastres (no Brasil)

José Adércio Leite Sampaio, Edson Rodrigues de Oliveira

Resumo


Resumo: o artigo em tela estimula reflexões acerca dos riscos e perigos de desastres naturais e artificiais e suas consequências nos dias atuais e vindouros. As atividades afetas inerentes à força física de resposta do Estado implicam execução das atividades de defesa civil, que deve escudar seu aporte técnico de resposta na ciência interdisciplinar. Historicamente os desastres eram sinalizados pelo risco ou perigo vinculado ao quesito da ameaça (potencial de efeitos traumáticos do evento), mas, os iluministas fomentaram a migração para a vulnerabilidade das comunidades frente aos desastres(capacidade de enfrentamento e superação ao evento). A temática sugere a mister previsibilidade científica das situações de risco ou perigo de desastres e investimento preventivo, antecipando-se ao desastre, mitigando perdas. O problema emerge das amostras dos dois últimos desastres de barragens de rejeitos de minérios em Minas Gerais, demonstrando objetivamente a adoção do arquétipo arcaico, em detrimento das comunidades e bens vulneráveis. O método empregado é o hipotético dedutivo e, a pesquisa evidenciada se justifica pelo crescente potencial de risco, especialmente pelas mudanças e fenômenos climáticas e, no Brasil, ainda, a pluralidade de barragens de rejeitos de mineração em condições análogas às rompidas.

Palavras-chave


Justiça Espacial e Ambiental; Risco ou Perigo, Ameaça ou Vulnerabilidade. Prevenção aos Desastres.

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