Statebuilding: paz ou imperialismo? - 10.5102/uri.v8i2.1307

Fernando José Ludwig

Resumo


Há uma tendência adoptada no seio da comunidade internacional de que, em caso de segurança humana, a soberania do Estado deve ser colocada à parte. Assim, intervenções internacionais podem ser justificadas enquanto soluções para o restabelecimento de uma ordem nacional. Desta forma, este artigo pretende discutir duas grandes dimensões do processo de statebuilding das Nações Unidas em sociedades que se encontram no pós-conflito. Em primeiro lugar, explorar a duração da intervenção internacional, ou seja, quando a mesma deve deixar o Estado em causa e passar a sociedade local o poder solucionar seus próprios problemas de representatividade. E, em segundo lugar, verificar de que forma esta transição de poder pode ser iniciada de forma a conquistar uma transição pacífica do poder internacional para o local. O argumento, seguindo uma determinada tendência na literatura actual, é que o processo de statebuilding das Nações Unidas deveria ter em consideração a configuração interna, bem como fortalecer suas instituições a fim de buscar um melhor diálogo entre as partes conflituantes em termos de representatividade que, por sua vez, poderia representar uma transição menos turbulenta da divisão do poder internacional para o local.

Palavras-chave


paz, imperialismo, statebuilding, Nações Unidas, sociedade civil.

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v8i2.1307

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ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

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