Debates críticos: os Estudos de Segurança e o futuro dos Estudos da Paz e dos Conflitos 10.5102/uri.v11i2.2526

André Barrinha

Resumo


Irremediavelmente ligados pela proximidade dos respetivos objetos de estudo, Estudos de Segurança e Estudos da Paz e dos Conflitos constituíram-se e evoluíram ao longo da Guerra Fria como disciplinas antagónicas. Essa divisão operou-se sobretudo na Europa, onde Galtung e seus discípulos encaminharam o estudo das questões da guerra e da paz para uma agenda claramente normativa e crítica, enquanto o estudo das questões de segurança se centrava numa abordagem orientada para o policy-making. Como é defendido neste artigo, o final do conflito bipolar correspondeu, até certo ponto, a uma inversão de papéis, com os Estudos da Paz e dos Conflitos acomodados a um empirismo desprovido de normatividade e os Estudos de Segurança, pelo menos na Europa, a abrirem-se a novas abordagens de cariz mais crítico. É aqui sugerido que esta inversão contém, em si, importantes lições para os Estudos da Paz e da Segurança, nomeadamente sobre a centralidade da teoria na definição de uma nova agenda crítica que permita uma aproximação entre as duas disciplinas.

Palavras-chave


Estudos da Paz e dos Conflitos. Estudos Críticos de Segurança. Teoria Crítica

Texto completo:

PDF


DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v11i2.2526

Apontamentos

  • Não há apontamentos.


ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia