Formação profissional e projeto de vida: a inserção dos imigrantes Haitianos e Cabo Verdianos no mercado de trabalho em Brasília 10.5102/uri.v14i1.3749
Resumo
Este artigo busca comparar dois perfis de imigrantes negros no mundo do trabalho em Brasília. São eles os cabo-verdianos e os haitianos. Os primeiros, pertencentes ao mundo lusófono, encontram mais possibilidade de amparo institucional no Brasil, sobretudo por meio do intercâmbio educacional consolidado entre os países de língua portuguesa. Os haitianos, por sua vez, conhecem pouco o Brasil e não haviam registrado no país uma presença migratória significativa antes de 2010. Depreende-se desta pesquisa comparativa que é apresentada neste artigo que enquanto os imigrantes cabo-verdianos encontram com mais facilidade os caminhos de ocupação profissional condizentes à sua formação (já realizada prioritariamente no Brasil), os haitianos não conseguem exercer as mesmas ocupações anteriormente realizadas no Haiti e são submetidos a uma inserção precária no mundo do trabalho que não leva em consideração as experiências profissionais adquiridas no país de origem. Os motivos desta discrepância serão discutidos neste artigo.
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PDFDOI: https://doi.org/10.5102/uri.v14i1.3749
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