AVALIAÇÃO DO CONHECIMENTO DE PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUANTO À CAMPANHA DO ALERTA AMARELO E CONDUTA NA COLESTASE NEONATAL

Ana Luísa Neiva Melo, Nayra Costa Moreira, Elisa de Carvalho

Resumo


A elevação da bilirrubina direta em recém-nascidos e lactentes (colestase neonatal) traduz a diminuição da secreção biliar por doença hepatocelular ou biliar, precisando de exploração clínica urgente. Dentre as causas da icterícia patológica em crianças, a atresia biliar (AB) é a principal delas, e necessita de correção cirúrgica antes dos 60 dias de vida. (BEZERRA, 2010). O prognóstico e a sobrevida dos pacientes têm influência direta do diagnóstico precoce, tendo em vista, que o diagnóstico tardio se relaciona à necessidade de transplante hepático ou morte nos primeiros 3 anos de vida (CARVALHO, 2010). As razões para os atrasos na detecção da AB estão possivelmente relacionadas com aspectos, como conhecimento sobre a doença na comunidade, reconhecimento da doença por profissionais de saúde de atenção básica e acesso a atendimento especializado (CARVALHO, 2010). Nesse contexto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o conhecimento de profissionais de saúde do Distrito Federal quanto ao diagnóstico, seguimento adequado da colestase neonatal e quanto à campanha do Alerta Amarelo. O método utilizado consistiu-se de busca ativa de profissionais da área de pediatria para resposta de questionário nas Unidades de Saúde da SES-DF. Foram entrevistados 93 pediatras, 69 residentes e 43 enfermeiros, totalizando 203 profissionais. Do total, 49,47% julgaram não conhecer a campanha do alerta amarelo, e 37,07% não tem conhecimento sobre a cartela de coloração das fezes na caderneta de saúde da criança. É possível perceber que ainda existe grande desinformação sobre a campanha do alerta amarelo, influenciando o encaminhamento e o diagnostico tardios de pacientes com Atresia Biliar


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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5455

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