AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA CALÇA ELASTICA DE COMPRESSÃO NO DESEMPENHO NEUROMUSCULAR E METABOLICO
Resumo
Na pratica esportiva, os atletas sempre estão em busca de novas formas de melhorar o rendimento, junto com uma melhor e mais rápida recuperação após o esforço físico. O efeito benéfico das roupas de compressão chegou a prática esportiva, para que o atleta venha buscar mais conforto nas modalidades praticadas, inclusive com a prática do exercício resistido. Objetivo: O presente estudo teve como objetivo de analisar a resposta eletromiográfica do bíceps femoral e reto femoral e do lactato sanguíneo no exercício de agachamento com e sem calça de compressão. Material e Métodos: O estudo teve amostra de 15 indivíduos do sexo masculino fisicamente ativo com faixa etária de 21,53 ± 3,11 anos; massa corporal 77,24 ± 8,98 kg; estatura de 1,90 ± 0,28m; Indice de Massa Corporal de 23,27 ± 0,28kg/m2; 1 repetição máxima de 111,8 ± 27,37kg. Passaram por 4 dias de coleta: Dia 1: a caracterização da amostra, dia 2: foram submetidos a um teste de uma repetição máxima (1RM), proposto por Baechle e Earle (2000) para determinação de 1RM no exercício de agachamento, e os dias 3 e 4 para a aplicação dos testes com ou sem a calça de compressão no exercício de agachamento com barra, juntamente com coleta do lactato totalizando três amostras por sessão experimental (Pré, Pós0’, Pós10’). As interações entre a concentração de lactato nos protocolos de exercício, com calça e sem calça de compressão, nos três momentos (Pré, Pós0 e Pós10) foram analisadas através de um ANOVA fatorial de medidas repetidas 2X3 (intervençãoXmomento). Adotou-se p ≤ 0,05 como nível de significância. Resultados: A concentração de lactato se elevou significativamente no momento Pós0’ em relação ao momento Pré tanto com calça (p = 0,001) quanto sem calça (p = 0,001). No momento Pós10’, a concentração de lactato permaneceu significativamente elevada em relação ao momento Pré, tanto com calça (p = 0,001) quanto sem calça (p = 0,001). Não houve diferença na concentração de lactato entre o momento Pós0’ e o momento Pós10’ em nenhuma intervenção (p > 0,05). Não houve diferença em nenhum momento entre os dois protocolos de intervenção. A atividade eletromiográfica dos músculos reto femoral e bíceps femoral nas duas intervenções em todos os momentos. Não houve diferença significativa na atividade elétrica do reto femoral entre a primeira e a sexta repetições tanto no protocolo com calça (p = 0,289) quanto no protocolo sem calça (p = 1,000). Não houve diferença entre os protocolos tanto na primeira repetição (p = 1,000) quanto na sexta repetição (p = 1,000). Não houve diferença significativa na atividade elétrica do bíceps femoral entre a primeira e a sexta repetições tanto no protocolo com calça (p = 0,266) quanto no protocolo sem calça (p = 1,000). Não houve diferença entre os protocolos tanto na primeira repetição (p = 1,000) quanto na sexta repetição (p = 1,000). Considerações Finais: Não foram observadas mudanças significativas no lactato sanguíneo e na eletromiografia durante o exercício de agachamento realizado com e sem calça de compressão
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5457
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