ESTUDO DO POLIMORFIMOS DA ENZIMA CONVERSORA DE ANGIOTENSINA EM CASOS DE HIPERTENSÃO
Resumo
A hipertensão se tornou um dos males que é cada vez mais associado a
hábitos ambientais inadequados como dietas ricas em sal, excesso no consumo de
bebidas alcoólicas e o desenvolvimento de uma rotina sedentária. Porém, é
necessário ser considerado, durante o diagnóstico do paciente, fatores genéticos
que contribuam para o desenvolvimento dessa condição clínica multifatorial. O
objetivo deste trabalho foi determinar o polimorfismo da enzima conversora de
angiotensina e relacionar com hábitos ambientais, análises biológicas e possíveis
casos de hipertensão. Aos voluntários foram realizadas coletas de amostras de
sangue para a extração do DNA genômico de leucócitos, análise hematológica e
bioquímica, além da aplicação de um questionário com o objetivo de avaliar sua
qualidade de vida. A dosagem bioquímica e hematológica dos 20 participantes da
pesquisa revelou que estes estavam dentro dos valores de referência. A análise por
PCR-RFLP do gene ECA revelou o mesmo padrão de digestão para todos os
indivíduos analisados. Mesmo com todos os resultados obtidos tendo sido normais,
foi possível avaliar com base nos dados aferidos no questionário que dentre os
hábitos ambientais avaliados havia uma abundância de práticas consideradas de
risco pois poderiam influenciar no aumento da pressão arterial, além da informação
da incidência de casos de hipertensão recorrente na família em uma quantidade
majoritária do grupo de estudados. Ainda que o resultado negativo de um fator que
interfere na homeostasia vascular tenha sido encontrado, é importante que seja
adotado, na triagem clínica, a execução de testes moleculares para busca de outras
características que podem contribuir para o surgimento da hipertensão
Palavras-chave
Texto completo:
PDFDOI: https://doi.org/10.5102/pic.n1.2015.5463
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