EU, SUJEITO, MULHER: UM DIÁLOGO ENTRE A PSICANÁLISE E A TEORIA DA SUBJETIVIDADE

Marivan Barros Gonçalves Pereira, João Gabriel Bernardes Medeiros, Valéria Mori Deusdará

Resumo


Este estudo propõe- se a discutir a gama de sentidos subjetivos produzidos por uma mulher durante o processo da psicoterapia de base psicanalítica em torno do impacto da análise em suas vida e como a relação psicoterápica configura-se em suas vivências. Enfatizo principalmente a compreensão de como os processos psíquicos são configurados por sentidos subjetivos que produzem efeitos em todos os espaços da vida individual e social da paciente. Trata-se de um estudo baseado na Epistemologia Qualitativa, proposta por Fernando González Rey, na perspectiva histórico-cultural, utilizando-se do método construtivo-interpretativo e que traz reflexões acerca das questões de gênero implicadas nas vivências subjetivas de uma mulher. Será utilizado como instrumento a dinâmica conversacional e para discussão, indicadores de momentos significativos na vivência psicoterapêutica, usando do referencial teórico de Sigmund Freud, Donald Winnicott e Fernando González Rey. Pretende-se colaborar na discussão acerca dos quereres e desejos femininos, dando espaço para o olhar de uma mulher que faz análise, no intuito de reafirmar o quanto cada mulher é única em sua singularidade


Palavras-chave


Psicanálise. Teoria da Subjetividade. Intimidade. Psicoterapia. Brincar.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n3.2017.5804

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