Detecção molecular de riquétsias com levantamento acarológico em equinos capturados no Distrito Federal, Brasil

Igor e Silva Aguiar, Bruno Silva Milagres

Resumo


A Febre Maculosa Brasileira é uma doença causada por bactérias do gênero Rickettsia, transmitidas através da picada e adesão de carrapatos contaminados ao hospedeiro, sendo relatado tempo mínimo de adesão para contaminação de 15 minutos. Os principais carrapatos vetores da FMB são Amblyomma cajennense, Amblyomma aureolatum, Amblyomma dubitatum e Amblyomma ovale, mas qualquer espécie pode ser reservatório de R. rickettssii. Esses vetores podem parasitar também antas, roedores, aves, capivaras, serpentes, morcegos, peixes, gambás, cães, gatos e equinos, que por sua vez, podem ser multiplicadores de Rickettsia rickettssii, exercendo um papel importante no aumento da virulência. O objetivo do trabalho foi fazer uma revisão bibliográfica, sobre os dados epidemiológicos no brasil dos anos de 2017 e 2018, onde em, 2017 foram encontrados 189 casos e em 2018 foram encontrados 62 casos. Sendo desses casos a sua maior concentração na região sudeste e em regiões rurais, atingindo principalmente homens, na faixa etária entre 20 e 59 anos de idade. A letalidade varia de 34% em 2017 a 25% em 2018, letalidade alta em relação aos outros agravos. Diante disso, para uma boa prevenção, se dá evitando o contato com o vetor, assim usando roupas que cobrem o corpo, e usando uma proteção química como repelentes tanto nos equinos quanto nas pessoas. Há uma necessidade de um estudo aprofundado na região do centro-oeste que possui reservatórios e vetores da Rickettsia, para um melhor entendimento epidemiológico dos carrapatos. A divulgação da importância da prevenção e do tratamento da FMB pode influenciar numa diminuição da letalidade pela doença.

Palavras-chave


Rickettsia. Epidemiologia. Equinos.

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DOI: https://doi.org/10.5102/pic.n0.2019.7606

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