Maternidade por substituição: perspectivas da Conferência da Haia e suas influências no regramento brasileiro

Tatiana de A. F. R. Cardoso Squeff, Fernanda Rezende Martins

Resumo


O desenvolvimento tecnológico propiciou a criação e aperfeiçoamento de técnicas de reprodução medicamente assistidas, entre elas a gestação por substituição. Caracterizada pelo fato de uma mulher que não pretende assumir a maternidade ceder seu corpo para gestar uma criança para outrem, a técnica ainda carece de diálogo, controle e regulamentação no Brasil e em âmbito internacional. Logo, o presente artigo tem como objetivo observar como as discussões em curso na Conferência de Direito Internacional Privado da Haia (HCCH) podem influenciar a forma como o Brasil trata o assunto. Afinal, no âmbito do Direito Internacional Privado, ainda não há tratado internacional sobre o tema, forte nas divergentes posições entre os países. Assim, utilizando-se do método dedutivo de abordagem e segundo os modelos descritivo e explicativo de análise dos objetivos, esta pesquisa destaca os efeitos da tecnologia na maternidade, a variedade de abordagens sobre o tema no mundo, incluindo o Brasil, e como a HCCH vem se posicionando a respeito do assunto. Para tanto, consulta-se não apenas a doutrina nacional e estrangeira sobre o tema, como também os principais documentos já editados sobre o assunto, em especial, do Conselho Federal de Medicina e da HCCH. Por fim, os resultados apontam que os diálogos até então realizados estão fornecendo princípios básicos e consolidando regras de caráter de soft law. Logo, a busca por um instrumento multilateral pode instigar o Brasil, que ainda não possui regulamentação própria, a discutir e se posicionar para que os direitos basilares de todos os envolvidos na gestação por substituição sejam preservados.

Palavras-chave


Conferência da Haia sobre Direito Internacional Privado; Gestação por Substituição; Maternidade; Sub-rogação.

Texto completo:

PDF

Referências


ARAUJO, Nadia de; VARGAS, Daniela Trejos; MARTEL, Letícia de Campos Velho. A gestação de substituição: regramento no direito brasileiro e seus aspectos de direito internacional privado. In: BAPTISTA, Luiz Olavo; RAMINA, Larissa; FRIEDRICH, Tatyana Scheila (coord.). Direito Internacional Contemporâneo. Curitiba: Juruá, 2014. Disponível em: http://nadiadearaujo.com/wpcontent/uploads/2015/03/GESTA%C3%87%C3%83o-de substitui%c3%87%c3%83o-regramento-no-direito-brasileiro-e-seus-aspectos-de-direitointernacional-privado.pdf. Acesso em: 20 jun. 2019.

ARMOUR, Kim L. Surrogacy Around the World: Trends, Questions and Ethical Issues. Nursing for Women’s Health, v. 16, n. 3, pp. 231-236, 2012.

BENSHUSHAN, Abraham; SCHENKER, Joseph G. Legitimizing surrogacy in Israel. Human Reproduction, v.12, n.8, pp.1832-1834, 1997

BIOTEXCOM: Center of Mother Reproduction. Ucrânia, s/d. Disponível em: http://mother-surrogate.info/. Acesso em: 20 jun. 2019.

BLANCO, Silvia. Spain struggles with surrogate pregnancy issue. El País, s/l, 24 feb. 2017. Disponível em: https://english.elpais.com/elpais/2017/02/21/inenglish/1487696447_837759.html. Acesso em: 03 mar. 2021.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília: Senado Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRASIL. Jornadas de direito civil I, III, IV e V: enunciados aprovados. Coordenador científico Ministro Ruy Rosado de Aguiar Júnior. Brasília, DF: Conselho da Justiça Federal, Centro de Estudos Judiciários, 2012. Disponível em: https://www.cjf.jus.br/cjf/corregedoria-da-justica-federal/centro-de-estudos-judiciarios-1/publicacoes-1/jornadas-cej/EnunciadosAprovados-Jornadas-1345.pdf. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRASIL. Lei n. 10.406, 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. In: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 11 jan. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2002/L10406compilada.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRASIL. Decreto n. 8.501, 18 de agosto de 2015. Promulga a Convenção para a Redução dos Casos de Apatridia, firmada em Nova Iorque, em 30 de agosto de 1961. In: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 19 ago. 2015. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/decreto/d8501.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRASIL. Decreto n. 99.710, 21 de novembro de 1990. Promulga a Convenção sobre os Direitos da Criança. In: Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 22 nov. 1990. Disponível em: www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1990-1994/d99710.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise de Situação de Saúde. Manual de Instruções para o preenchimento da Declaração de Nascido Vivo. Brasília, DF, 2011. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/junho/08/inst_dn.pdf. Acesso em: 30 jun. 2019.

BRAUNER, Maria Cláudia Crespo. Novas Tecnologias reprodutivas e projeto parental. Contribuição para o Debate brasileiro. Porto Alegre, RS, 07 mar. 2003. Disponível em: https://www.ufrgs.br/bioetica/repbrau.htm. Acesso em: 20 jul. 2019.

CAAMANO, Jessica M. International, commercial, gestational surrogacy through the eyes of children born to surrogates in Thailand: a cry for legal attention. Boston University Law Review, v. 96, pp. 571-607, 2016

CARMELI, Daphna; MONTEBRUNO, Piero. Incidence of surrogacy in the USA and Israel and implications on women’s health: a quantitative comparison. MPRA Paper No. 101454, 01 Jul. 2020. Disponível em: https://mpra.ub.uni-muenchen.de/101454/1/MPRA_paper_101454.pdf. Acesso em: 03 mar. 2021.

CARDOSO, Tatiana de A. F. R.; FLORES, Mariane C. S.; SILVEIRA, Camila B. A Questão da Nacionalidade na Adoção Internacional. In: Conrado Paulino da Rosa. (Org.). Família e Sucessões: Novos temas e discussões. Porto Alegre: RJR, 2015, pp. 22-48.

CAVALCANTI, Ana Elizabeth Lapa; SCHWARTZ, Germano. Gestação de substituição na sociedade de informação: situação fática e legal no Direito Brasileiro. Revista da Faculdade de Direito do Sul de Minas, Pouso Alegre, v. 34, n. 1, pp. 1-23, jan./jun. 2018.

CERVI, Taciana Damo; CAMERA, Sinara. Os reflexos da Conferência de Haia sobre direito internacional privado em relação à nacionalidade decorrente da maternidade por substituição transnacional. Revista da Faculdade de Direito UFPR, Curitiba, PR, v. 62, n. 3, pp. 81-101, set./dez. 2017.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1.358/1992. Brasília, DF. Disponível em http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/1992/1358_1992.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 1.957/2010. Brasília, DF. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2010/1957_2010.htm. Acesso em: 30 jun. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 2.013/2013. Brasília, DF. Disponível em: http://www.portalmedico.org.br/resolucoes/CFM/2013/2013_2013.pdf. Acesso em: 30 jun. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 2.121/2015. Brasília, DF. Disponível em: http://www.cremers.org.br/dowload/2121-2015.pdf. Acesso em 30 jun. 2019.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Resolução nº 2.168/2017. Brasília, DF. Disponível em: https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=352362. Acesso em: 03 mar. 2021.

DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Barriga de Aluguel no exterior e a aquisição da nacionalidade brasileira. Revista Brasileira de Direito Animal, Salvador, BA, v. 11, n. 22, pp. 177- 200, 2016.

EMALDI-CIRION, Aitziber. Implicaciones éticas y jurídicas de la maternidad subrogada: Aproximación a una visión europea. Acta Bioethica, Santiago, v. 23, n. 2, pp. 227-235, jul. 2017.

ENGEL, Martin. Cross-border surrogacy: time for a convention? In: BOELE-WOELKI, Katharina et al. Family Law and Culture in Europe: Developments, Challenges and Opportunities. Cambridge: CUP, 2014, pp. 199-216.

EUROPEAN UNION. A Comparative Study on the Regime of Surrogacy in EU Member States. Brussels: European Parliamnet, 2013, p. 267-276. Disponível em: https://www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/STUD/2013/474403/IPOL-JURI_ET(2013)474403_EN.pdf. Acesso em: 03 mar. 2021.

EUROPEAN UNION. The citizenship of children born to surrogates. N. 22. Brussels: European Centre for Parliamentary Research and Documentation, oct. 2018. Disponível em: www.epgencms.europarl.europa.eu/cmsdata/upload/3a09689d-dabe-42ad-b996-e01d9778a99f/No_22_The_citizenship_of_children_born_to_surrogates.pdf. Acesso em: 12 mar. 2021

FERBER Sarah; MARKS, Nicola S.; MACKIE, Vera. Oocytes, Surrogacy and Cross-Border Reproduction. In: FERBER, Sarah; MARKS, Nicola S.; MACKIE, Vera. IVF and Assisted Reproduction. Singapura: Palgrave Macmillan, 2020, pp. 159-200.

GHRAINNE, Brid Ni; MCMAHON, Asling. A Public International Law approach to safeguard nationality for surrogate-born children. Legal Studies, v. 37, n. 2, pp. 324-342, 2017.

HAGUE CONFERENCE ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW. Resolution adopted by the 17ª Session of the Hague Conference on private international law. Haia, maio 1933. Disponível em: https://www.hcch.net/pt/about/more-about-hcch/resolution. Acesso em: 02 jul. 2019.

HAGUE CONFERENCE ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW. Archive 2000-2018. Haia, s/d. Disponível em: https://www.hcch.net/pt/governance/council-on-general-affairs/archive. Acesso em: 02 jul. 2019.

HAGUE CONFERENCE ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW. Prel. Doc Nº 3. Questionnaire on the private international law issues surrounding the status of the children, including issues arising from international surrogacy arrangements. Haia, abr. 2013. Disponível em: https://assets.hcch.net/upload/wop/gap2014pd3br.pdf. Acesso em: 02 jul. 2019.

HAGUE CONFERENCE ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW. Prel. Doc. Nº 3B. The desirability and feasibility of further work on parentage/surrogacy project. Haia, abr. 2014. Disponível em: https://www.hcch.net/pt/governance/council-on-general-affairs/archive. Acesso em: 02 jul. 2019.

HAGUE CONFERENCE ON PRIVATE INTERNATIONAL LAW. Prel. Doc. No 3. The parantage / surrogacy Project: na updating note. Haia, fev. 2015. Disponível em: https://assets.hcch.net/upload/wop/gap2015pd03a_en.pdf. Acesso em: 01 jul. 2019.

ISRAEL tem protestos por lei de “barriga de aluguel” que exclui homens. Revista Exame, São Paulo, jul. 2018. Disponível em: https://exame.abril.com.br/mundo/israel-tem-protestos-por-lei-de-barriga-de-aluguel-que-exclui-homens/. Acesso em: 20 jun. 2019.

KIRSHNER, Shany Noy. Selling a Miracle? Surrogacy Through International Borders: Exploration of Ukrainian Surrogacy. Journal of International Business and Law, v. 14, n. 1, pp. 77-97, jan. 2015

LANDMEIER, Felipe Redecker; SCHMIDT, Alice Krämer Iorra. A (im)possibilidade jurídica de elaboração de contrato de gestação de substituição. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado-RS, v. 8, n. 2, pp. 93-110, 2016.

LOURENZON, Patrícia Miranda. Contrato de Gestação por substituição: proibi-lo ou torná-lo obrigatório? Doutrinas Essenciais Obrigações e Contratos, São Paulo, v. 4, pp.1129-1156, jun. 2011.

MÃE de aluguel tinha concordado em ficar com bebê com Down, diz agente. G1, São Paulo, 2014. Disponível em: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/08/mae-de-aluguel-concordou-em-ficar-com-bebe-com-down-diz-agente.html. Acesso em: 20 jul. 2019.

MOHAPATRA, Seema. Adopting an International Convention on Surrogacy: A Lesson from Intercountry Adoption. Loyola University Chicago International Law Review, v. 13, n. 1, pp. 24-55, 2015.

NAÇÕES UNIDAS. Convenção para a redução do Número de Apatridia. Nova York, 30 ago. 1961. Disponível em: https://www.acnur.org/fileadmin/Documentos/portugues/BDL/Convencao_para_a_Reducao_dos_Casos_de_Apatridia_de_1961.pdf. Acesso em: 04 fev. 2021.

NAÇÕES UNIDAS. United Nations tretaty collection: Convention on the Reduction of Statelessness. Consultado em 05 fev. 2021. Disponível em: https://treaties.un.org/pages/ViewDetails.aspx?src=TREATY&mtdsg_no=V-4&chapter=5. Acesso em: 05 fev. 2021.

PIERSANTI, Valeria et al. Surrogacy and “Procreative Tourism”: What Does the Future Hold from the Ethical and Legal Perspectives? Medicina, v. 57, n. 1, p. 47-63, 2021

PUEYO, Manuel José M. Maternidad subrogada y prestación de maternidad. Revista del Ministerio de Empleo y Seguridad Social, Madrid, España, n. 116, pp. 21-56, 2015.

RIVABEM, Fernanda S.; GLITZ, Frederico. Bebê globalizado: a gestação de substituição e o direito internacional privado brasileiro. Revista da Faculdade Mineira de Direito, v. 23, n. 46, pp. 249-270, 2020.

ROVATI, Lola. El escándalo de BioTexCom, la clínica de maternidad subrogada ucraniana investigada por posible falsedad documental, delito fiscal y tráfico de bebés. Bebés y más, s/l, Set. 2018. Disponível em:https://www.bebesymas.com/noticias/escandalo-biotexcom-clinica-maternidad-subrogada-ucraniana-investigada-posible-falsedad-documental-delito-fiscal-trafico-bebes. Acesso em: 02 jul. 2019.

SANDEL, Michael J. Contra a perfeição: ética na era da engenharia genética. Tradução Ana Carolina Mesquita. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2013.

SARLET, Ingo Wolfgang. Dignidade da pessoa humana e direitos fundamentais na Constituição Federal de 1988. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2011.

SARLET, Gabrielle Bezerra S.; DE ANDRADE, Denise Almeida. A parentalidade corresponsável e a maternidade por sub-rogação: uma análise a partir do enfoque jurídico dos sistemas normativos brasileiro e português. Pensar - Revista de Ciências Jurídicas, v. 25, n. 1, pp. 1-15, jan./mar. 2020.

SARMENTO, Liv Azevedo. A gestação de substituição e seus desafios no Direito Internacional Privado. 163f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade de São Paulo. São Paulo: USP, 2019.

SILVA, Flávia Alessandra Naves. Gestação por substituição: direito a ter um filho. Revista de Ciências Jurídicas e Sociais. Guarulhos, SP, v.1, n.1, pp. 50-67, 2011.

SILVA, Paula Martinho da. A Procriação Artificial: Aspectos Jurídicos. Lisboa, Portugal: Moraes, 1986.

SOUZA, Marise Cunha de. As técnicas de Reprodução Assistida. A Barriga de Aluguel. A Definição da Maternidade e Paternidade. Bioética. Revista da EMERJ, Rio de Janeiro, RJ, v. 13, n. 50, pp. 350 et seq., 2010.

STARK, Barbara. Transnational Surrogacy and International Human Rights Law. Transnational Surrogacy and International Human Rights Law. ILSA Journal of International & Comparative Law, v. 18, n. 2, pp. 369-386, 2011-2012

SWENNEN, Frederik. Motherhoods and the Law. In: WILLEKENS, harry et al. (Edts). Motherhoods and the Law. Göttingen: Universitätsverlag Göttingen, 2019, pp. 101-118.

TEIXEIRA, Caroline Rocha Pereira. A maternidade de substituição e o conflito de presunção de maternidade certa: estudo de casos. Revista de Doutrina Jurídica, v. 108, n. 1, pp. 125-144, 2017.

TORRES, Gloria; SHAPIRO, Anne; MACKEY, Tim K. A review of surrogate motherhood regulation in south American countries: pointing to a need for an international legal framework. BMC Pregnancy Childbirth, v. 19, n. 46, pp. 1-12, 2019.

TSFATI, Maya; NADAN, Yochay; BITON, Netaniel; SERDTSE, Yan. Fatherhood as a Spatial-Contextual Phenomenon: Israeli Gay Fathers through Surrogacy. Men and Masculinities, pp.1-21, 7 jan. 2020

UKRANE. Family Code. 2004. Disponível em: jafbase.fr/docEstEurope/FAMILY_CODE_OF_UKRAINE.pdf. Acesso em: 03 mar. 2021.

XAVIER, João Proença. Biomedicina reproductiva e direitos humanos. Revista Ibérica do Direito, v. 1, n. 2, pp. 19-28, 2020.

ZENNI, Alessandro Severino V. Os “ruídos” da ciência e o retorno ao direito clássico: única via à dignidade da pessoa humana. Universitas Jus, Brasília, v. 27, n. 3, pp. 128-144, 2016.




DOI: https://doi.org/10.5102/rdi.v17i3.6976

ISSN 2236-997X (impresso) - ISSN 2237-1036 (on-line)

Desenvolvido por:

Logomarca da Lepidus Tecnologia