O nacionalismo subtil de Estado nos governos de José Luís Rodríguez Zapatero - 10.5102/uri.v8i2.1257

Filipe Vasconcelos Romão

Resumo


A relação entre os diferentes nacionalismos que actuam em Espanha geram dinâmicas conflituais que podem manifestar-se de forma violenta ou através do mero confronto democrático. Muitas vezes, o termo “nacionalismo” é utilizado para classificar as realidades periféricas catalã e basca, mas não é aplicada ao Estado central espanhol. Este, não obstante o elevado grau de descentralização do sistema político-territorial de Espanha, é parte activa nos conflitos e leva a cabo aquilo que podemos classificar como um nacionalismo de Estado. No entanto, esta actuação é matizada através de uma linguagem subtil, que varia consoante a cor partidária de quem ocupa o poder, mas que contém elementos comuns.
Este artigo percorre a história recente do nacionalismo espanhol e apresenta uma proposta de interpretação da actuação governamental do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), desde 2004, à luz dos conceitos acima mencionados.

Palavras-chave


Nacionalismo; Espanha; Estado

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DOI: https://doi.org/10.5102/uri.v8i2.1257

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ISSN 1807-2135 (impresso) - ISSN 1982-0720 (on-line) - e-mail: universitas.rel@uniceub.br

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