Retrospectiva do conceito de segurança: alargamento e aprofundamento da agenda securitária no pós guerra fria 10.5102/uri.v9i2.1448
Resumo
Com o fim da Guerra Fria emergiu uma nova tendência a favor do alargamento e aprofundamento da agenda securitária. O desfecho pacífico do confronto entre superpotências, levou vozes críticas a reclamar que o entendimento de segurança fosse alargado a novos domínios e a objectos referenciais para além do Estado. Subjacente está um descrédito face às capacidades dos Estados nacionais para responderem às exigências políticas e securitárias do mundo pós-Guerra Fria.
As diferentes interpretações de quais deveriam ser os domínios e objectos referenciais da segurança estão na origem das variadas abordagens que marcaram os estudos de Segurança no pós-Guerra Fria, desde a Segurança Cooperativa, ao Construtivismo e à Segurança Humana, passando pelas Escolas de Aberystwyth, Copenhaga e Paris, sem descurar as evoluções decorrentes dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
Concomitantemente, o conceito de segurança, e a percepção que lhe é inerente, tem conhecido uma considerável evolução histórica que lhe permitiu passar de uma concepção mais estreita, ligada ao Estado e ao domínio político-militar, para um entendimento mais amplo que engloba múltiplos actores e planos de actuação. Não obstante, o seu significado nuclear – ausência de ameaça – manteve-se inalterado durante o debate que marcou a agenda securitária no pós-Guerra Fria.
As diferentes interpretações de quais deveriam ser os domínios e objectos referenciais da segurança estão na origem das variadas abordagens que marcaram os estudos de Segurança no pós-Guerra Fria, desde a Segurança Cooperativa, ao Construtivismo e à Segurança Humana, passando pelas Escolas de Aberystwyth, Copenhaga e Paris, sem descurar as evoluções decorrentes dos ataques terroristas de 11 de Setembro de 2001.
Concomitantemente, o conceito de segurança, e a percepção que lhe é inerente, tem conhecido uma considerável evolução histórica que lhe permitiu passar de uma concepção mais estreita, ligada ao Estado e ao domínio político-militar, para um entendimento mais amplo que engloba múltiplos actores e planos de actuação. Não obstante, o seu significado nuclear – ausência de ameaça – manteve-se inalterado durante o debate que marcou a agenda securitária no pós-Guerra Fria.
Palavras-chave
Aberystwyth; Copenhaga; Paris; Segurança; Segurança Cooperativa; Segurança Humana.
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Texto CompletoDOI: https://doi.org/10.5102/uri.v9i2.1448
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